Exposição individual realizada em 2019, no Centro de Artes UFF, em Niterói/RJ. A curadoria e o texto expográfico são de Marisa Flórido César. "Nathan, o artista que é também químico, está entre o alquimista e o estoico, o cientista e o poeta: diante do corpo perdido, da face apagada na morte, resta operar na tensão entre o agarrar-se às pedras afiadas da memória, à transmutação da matéria, e a dolorosa gestão da perda; resta operar na tensão entre a presença do ausente e a estranha materialidade do corpo perdido. Como fazê-lo sem tornar a obra mais um suporte para fantasmas, que assombram (d)o...

Exposição Individual realizada no Museu de Arte de Blumenau no segundo semestre de 2019. A curadoria e o texto são de Matheus Simões. "A exposição Sempre Viva apresenta um recorte na recente produção de Nathan Braga, que se volta a processos escultóricos desdobrando o luto para sentidos existenciais sobre a transitoriedade da vida, a perenidade da memória e da construção de identidades a partir de ausências e tentativas de preservar gestos, costumes e palavras. Sua produção parte de mecanismos da arte contemporânea utilizando sobreposições de elementos díspares que geram uma inflexão que faz...

O projeto aqui apresentado foi uma proposta de exposição individual inspirada na obra Velório sem defunto (1990) de Mário Quintana, última obra escrita pelo poeta, entendida como uma obra-presságio do autor diante da morte. O projeto foi pensado para a Casa de Cultura Mário Quintana em Porto Alegre/RS, local em que Quintana morou os últimos anos de sua vida, quando ainda funcionava ali o Hotel Majestic. Com o patrocínio do Banrisul e em parceria com o Instituto InclusArtiz e com o IEAVi , a Casa de Cultura Mário Quintana sediou em 2021 a exposição vão-se os dedos, são os anéis que ficam, de...