Skip to main content

Por aqui se sangra, aqui se lava

Por aqui se sangra, aqui se lava consistiu em derramar 4l de sangue seguidos por 15l de água suja sobre as escadarias da ALERJ. Foi desenvolvida no auge da pandemia como um retorno as estruturas de opressão, em que é possível a morte do menino João Pedro, morto pela PM do RJ, a morte da vereadora Mariele Franco, a morte de mais de 600 mil brasileiras/os pela covid, assim como a crise hídrica do Rio de Janeiro em paralelo à pandemia. Mecanismos que fazem sangrar e tombar corpos pobres, pretos, marginalizados, mulheres, lgbtqiap+, etc. Nessa ação meu corpo, minha branquitude e gestos incorporamos o movimento de denúncia (trazer através do corpo o gesto opressor) seguido pelo de renúncia (trazer através do mesmo corpo o gesto ocultador), ao lavar as escadarias que, antes, escorreram sangue. Este não de forma simbolica, representativa ou alegóricas, mas como matéria.

Por aqui se sangra, aqui se lava

«Por aqui se sangra, aqui se lava» consistió en derramar 4 litros de sangre, seguidos de 15 litros de agua sucia en las escaleras de la Asamblea Legislativa del Estado de Rio de Janeiro (ALERJ). Se desarrolló en el auge de la pandemia como una respuesta a las estructuras de opresión que permitieron la muerte de João Pedro, niño asesinado por la policía militar de Rio de Janeiro, el asesinato de la concejala Marielle Franco, la muerte de más de 600 mil brasileños por COVID-19, y la crisis hídrica en Rio de Janeiro paralelamente a la pandemia. Estos mecanismos que hacen sangre y derrumban los cuerpos pobres, los negros, marginados, mujeres, LGBTQIA+, entre otros. En esta acción, mi cuerpo y mi blanquitud incorporan el movimiento de la denuncia (traer a través del cuerpo el gesto opresor), y en seguida el de renuncia (traer a través del mismo cuerpo el gesto corrector), al lavar las escaleras que previamente habían sido bañadas en sangre. Lo anterior, no se hace de manera simbólica, representativa o alegórica, sino como materia tangible.

palabras clave: Sangre, ALERJ, pandemia.

Por aqui se sangra, aqui se lava (Around Here You Bleed, Here You Wash)

Aqui se sangra, aqui se lava (Around Here You Bleed, Here You Wash) consisted of pouring 4l of blood followed by 15l of dirty water on the steps of the Legislative Assembly of Rio de Janeiro (ALERJ). It was developed at the height of the pandemic as a return to the structures of oppression, in which is possible the death of the boy João Pedro, killed by the Military Police of Rio de Janeiro, the death of the councilwoman Mariele Franco, the death of more than 600 thousand Brazilians by COVID, as well as the water crisis of Rio de Janeiro in parallel to the pandemic. Mechanisms that make poor, black, marginalized, women, lgbtqiap+, etc. bodies bleed and fall. In this action my body, my whiteness, and gestures incorporate the movement of denunciation (bringing through the body the oppressive gesture) followed by that of renunciation (bringing through the same body the concealing gesture), as I wash the staircases that, before, oozed blood. This not in a symbolic, representative or allegorical way, but as matter.

key words: pandemic. blood. ALERJ.

VÍDEO

Mecanismos que fazem sangrar e tombar corpos pobres, pretos, marginalizados, mulheres, lgbtqiap+, etc.